terça-feira, 24 de abril de 2012

Embraer EMB-202 "Ipanema" - Elaga 1/48


Um Pouco de História:

No final dos anos 1960, a necessidade de modernização das técnicas agrícolas no Brasil e o combate às pragas, como a “ferrugem” dos cafezais, eram prioridades dos técnicos do Ministério da Agricultura. Apesar dos avanços nessa área, não existiam no mercado nacional muitas opções de aeronaves especializadas na pulverização de inseticidas e fertilizantes, pois era uma tecnologia solicitada apenas em situações de risco.
Ainda em 1969, o Ministério da Agricultura contatou o PAR (Departamento de Aeronaves do CTA), pois estava interessado no desenvolvimento de aeronaves agrícolas que substituíssem os modelos importados dos Estados Unidos. Já havia um avião agrícola projetado e produzido no Brasil, o SP-18 “Onça”, do IPT, mas não era adequado às necessidades daquele momento.
O CTA negociou com o Ministério da Agricultura, que aceitou financiá-lo, e os estudos para a nova aeronave tiveram início. Em pouco tempo já havia o anteprojeto, batizado de Ipanema, em homenagem à histórica Fazenda Ipanema, situada entre Iperó e Sorocaba (SP), que sediava então uma escola e centro de pesquisas de aviação agrícola, mantidos pelo Ministério da Agricultura.
A nova aeronave seria um monomotor de asa baixa, feitas em ligas de chapa de alumínio. O motor escolhido foi de 260 HP, e a hélice, fabricada pela Hartzell, apresentava alto rendimento. O reservatório de produtos para pulverização (hopper) seria instalado entre o piloto e o motor, comportando até 580 litros, como dois dos aviões agrícolas importados. Os pulverizadores seriam instalados nas asas, e a cabine totalmente pressurizada, com vedação para impedir intoxicação do piloto. Além disso, o avião seria totalmente desmontável, o que garantia que, após cada operação, pudesse ser feita uma limpeza geral, impedindo assim sua corrosão, sempre perigosa em um avião que opera com produtos químicos.
O avião deveria ser dotado de várias soluções aerodinâmicas, que garantissem a segurança em voos baixos, na altura da copa das plantações. Para permitir maior segurança, no caso de colisão com obstáculos como fios elétricos, foi colocada na frente do pára-brisas do piloto e das pernas-de-força dos trens-de-pouso, uma lâmina de aço capaz de cortar cabos e outros objetos.
Com a criação da Embraer em 1969, parte dos projetos do CTA foram transferidos para a empresa. Assim, a Embraer assumiu o desenvolvimento do Ipanema, que passou a ser chamado de EMB 200. O primeiro protótipo do Ipanema voou em 31 de julho de 1970. Era a segunda aeronave produzida pela Embraer, logo após o Urupema. Em março de 1971, a empresa Corsário de Aviação S.A. encomendou dez exemplares da aeronave. Em dezembro do mesmo ano o EMB 200 foi homologado. Em 11 de fevereiro de 1972 o primeiro Ipanema foi entregue, e fez suas aplicações em fazendas de café em Catanduva (SP).
Em 1973 o Ministério da Agricultura assinou um convênio com a Embraer para a realização de cursos de mecânica agrícola, que seriam realizados na Fazenda Ipanema. Na abertura do VII Curso de Aviação Agrícola e do I Curso de Mecânica Agrícola no dia 06 de agosto de 1973, o Ministério recebeu da Embraer cinco aviões EMB 200 para a formação de pilotos agrícolas. Era a primeira vez que cursos daquele tipo seriam ministrados com aviões nacionais.
Em 1973 o Conselho Monetário Nacional autorizou a inclusão dos serviços de aviação agrícola no Manual de Crédito Rural, de modo a ampliar sua utilização no País. Em 22 de novembro daquele ano, o Ipanema foi o 100º avião a ser entregue pela Embraer ao mercado brasileiro, para a empresa Serviços Agro-Aéreos do Sul Ltda. O sucesso do avião se deu também fora do país e representou grande parte das vendas da Embraer na década de 1970. A primeira exportação do Ipanema foi feita para o Ministério da Agricultura do Uruguai, em 1975, sendo também parte das primeiras exportações da empresa.
Apesar de bem aceito, o Ipanema passou por várias adequações para melhorar seu desempenho. Ainda em 1973 a Embraer desenvolveu e lançou uma nova versão da aeronave, o EMB 200A, com rodas maiores e hélices de velocidade constante (passo variável), sem alterações no motor e no hopper. Em setembro de 1974, a Embraer lançou o EMB 201, com maior potência no motor (300 HP), um reservatório com capacidade para 680 litros de produtos químicos agrícolas, além de um sistema de injeção para evitar perda de potência nas manobras bruscas à baixa altura.
Com a compra da Neiva pela Embraer, o Ipanema passou a ser produzido em Botucatu (SP), cidade sede da Neiva. Em 1984, 500 exemplares do Ipanema já tinham sido vendidos.             
A partir da década de 1990, o projeto do Ipanema necessitava atender a novas demandas da agricultura brasileira. Assim, 1992 uma nova versão do Ipanema foi lançada, o EMB 202, com reservatório de 950 litros, e a opção de sistema de pulverização eletrostático. Esta opção trouxe uma tecnologia norte-americana, onde cada partícula liberada pelos bicos pulverizadores fica carregada eletricamente e, dessa maneira, é atraída pela planta. Isto permite cobertura completa pelo produto aplicado, o que traz grande economia.
Buscando novos espaços no mercado, em 2002 foi desenvolvida nova versão do EMB 202, equipada com motor de 320 HP, que passou a ser movido a etanol, combustível desenvolvido no Brasil e utilizado por boa parte da frota nacional de automóveis. A nova versão, certificada pelo CTA em outubro de 2004, foi batizada de EMB 202A.
O avião agrícola Ipanema movido a álcool ganhou em 2005 o prêmio Scientific American 50, sendo considerado pela respeitada revista como uma das 50 melhores invenções daquele ano em todo o mundo. Ainda em 2005, o Ipanema recebeu dois outros prêmios – o prestigiado Flight International Aerospace Industry Award, na categoria Aviação Geral, e o Melhores da Terra, do grupo Gerdau, conferido no Brasil.
Em 2003, a Embraer entregou o 900° Ipanema, que representava então aproximadamente 85% da frota nacional de aviões agrícolas. Em 2005 foi entregue o 1000° Ipanema, na versão EMB 202A. No dia 7 de abril de 2010, às vésperas de comemorar 40 anos do primeiro voo do Ipanema, a Embraer entregou o 1.100º exemplar do Ipanema à Foliar Aviação Agrícola Ltda., do Estado de Tocantins.É a única aeronave ainda fabricada desde a inauguração da empresa

Especificações:
  
Motor:
Lycoming IO-540-K1J5, 320HP, 2.700RPM, 6 cilindros (Motor a etanol)
Lycoming IO-540-K1J5, 300HP, 2.700RPM, 6 cilindros (Motor a gasolina)
TBO recomendado:1500 horas

Hélice:
Hartzell tripá com velocidade constante

Dimensões:
Comprimento total: 7,43m | Altura: 2,22m | Envergadura:11,07m

Peso:
Máximo: 1800kg
Categoria Restrita: Decolagem e Pouso

Capacidade de Combustível:
Total: 292 litros (77 US gal.)
Utilizável: 264 litros (70 US gal.)

Capacidade de Produtos Químicos:
Volume Total do sistema: 950 litros 

S! Kamaradas

Este é Nosso...
Inicio a montagem deste kit com grande alegria, afinal é o pioneiro em nosso pais. Parabenizo a Elaga pela iniciativa e torço para que muitos outros venhas após este.

Abaixo temos imagens do kit.
Exige um pouco mais do modelista, mas o resultado final pode ficar excelente.





Antes mesmo de iniciar a montagem havia decidido que este quite receberia todo tipo possível de melhorias. como não sou adepto de acessórios prontos e os mesmos ainda nao existem no marcado para esta aeronave, o trabalho seria todo manual.
A primeira coisa a fazer foi destacar as superfícies moveis para dar uma melhor apresentação, (mais vida) ao kit.


       Ailerons e Flaps destacados da asa, mas ainda unidos.

    
Profundores e compensadores 


  
  Vista geral


As proximas alterações a serem executadas seria o melhoramento do cockpit. Fora feito com fio de estanho  a estrutura tubular. O painel de instrumentos continuou o original, porem com algumas alterações.






   No cockpit também fora melhorado o assento, o manche e os cintos.
   Finalizada a parte interna era hora de partirmos para a fuselagem. A ideia inicial era deixar a capota do compartimento do tanque quimico aberta, porem acabei trocando de ideia apos alguns testes.


A bequilha tambem foi alterada 


O trem de pouso principal tambem sofreu grandes alterações, ou melhor foi refeito. Utilizando alfinetes e papel foi feita nova estrutura, pois a original nao correspondia a escala.





Uma vez finalizado o "grosso" do trabalho, era chegada a hora de iniciarmos os detalhes..
O mecanismo de pulverização original era relativamente pobre e fora de escara, portanto substituido.




As tomadas de e cobertura da saidas também fora refeitas



O detalhamento do combartimento quimico era um tanto restrito, como anteriormente o tinha removido acabei refazendo com alguns detalhes..
As alças de apoio tambem foram substituidas




Finalizada a montagem é hora da pintura.
Particularmente não gosto da versao "Gafalhoto" prefiro o classico vermelho VolksWawem
Cor base Aplicada. 




Por fim a aeronave finalizada.
Gostaria de salientar que este fora um dos senão o kit que mais me proporcionou prazer e felicidade ao conclui-lo.

A Realidade

O Modelo









Referencias:

Mikoyan-Gurevich MiG-15Bis "Fagot" - Hobbyboss 1/72



Um pouco de Historia:

O MiG-15 foi o primeiro caça a reação a entrar em combate com forças aéreas ocidentais, na guerra da Coréia
Embora o primeiro MiG-15 em operação tenha sido o MiG-15SV, o mais significativo dos MiG-15 foi o MiG-15Bis, que fora o resultado de melhoramentos introduzidos na versão inicial de produção do MiG-15SV, equipado com uma copia do motor britânico Rolls Royce RB-41. O “BIS” estava equipado com um motor VK-1, um melhoramento deste mesmo motor. Com potência cerca de 20% superior.
O primeiro MiG-15bis modificado voou pela primeira vez em Setembro de 1949 e estava equipado com um canhão de 37mm (N-37) e dois canhões de 23mm (NS-23KM). Ele também tinha pontos fixos com capacidade para transportar duas bombas de 50 ou 100kg e Tanks subalares.
Quando começou a guerra na Coréia, com um ataque por parte da Coréia do Norte contra o sul, tudo parecia correr bem nas primeiras semanas, mas o envio de reforços por parte dos Estados Unidos resultasse num desastre. Um contra-ataque fortemente apoiado pela aviação americana recuperou todo o território perdido e ainda ocupou quase toda a Coréia do Norte.
A resposta soviética incluiu o envio para o campo de batalha do caça MiG-15.
O aparecimento desta nova aeronave apresentou sérios problemas para a força aérea dos Estados Unidos, pois suas qualidades superaram em muito tudo que os americanos possuíam até aquele momento em combate.
Os americanos viram-se forçados a enviar para a Coréia o seu mais novo projeto, até então guardado em segredo. O F-86A “Sabre”, Porem este mesmo demonstrou ainda não estar à altura de seu adversário. No entanto, a melhor qualidade do material e melhor preparo das tripulações garantiram por meio do Sabre a superioridade aérea sobre a Coréia do Sul, embora não a tenham conseguido garantir de forma absoluta no norte.

Specifications (MiG-15bis)

General characteristics
  Crew: MiG-15bis=1, MiG-15UTI=2
  Length: 10.11 m (33 ft 2 in)
  Wingspan: 10.08 m (33 ft 1 in)
  Height: 3.70 m (12 ft 2 in)
  Wing area: 20.6 m² (221.74 ft²)
  Airfoil: TsAGI S-10 / TsAGI SR-3
  Empty weight: 3,580 kg (7,900 lb)
  Loaded weight: 4,960 kg (10,935 lb)
  Max. takeoff weight: 6,105 kg (13,460 lb)
  Fuel capacity: 1,400 L (364 US gal)
  Powerplant: 1 × Klimov VK-1 turbojet, 26.5 kN (5,950 lbf)

Performance
  Maximum speed: 1,075 km/h (668 mph)
  Cruise speed: 850 km/h (530 mph)
  Range: 1,310 km, 1,975 km with external tanks (815 mi / 1,230 mi)
  Service ceiling: 15,500 m (50,850 ft)
  Rate of climb: 50 m/s (9,840 ft/min)
  Wing loading: 240.8 kg/m² (49.3 lb/ft²)
  Thrust/weight: 0.54

Armament
  2x NR-23 23mm cannons in lower left fuselage (80 rounds per gun, 160 rounds total)
  1x Nudelman N-37 37 mm cannon in lower right fuselage (40 rounds total)
  2x 100 kg (220 lb) bombs, drop tanks, or unguided rockets on 2 underwing hardpoints.

S! Kamaradas. 

Iniciado  novo  Trabalho

Como de costume domingo pela manha é o “Momento com Buda” tudo na mais pura calma uma tranqüilidade ideal para iniciar os trabalhos..

O Kit







 Iniciei pelo Cockpit.
Como será fechado o detalhamento será parcial, nada de muita frescura, pois não aparecera mesmo.. a parte visual ganha um pouco mais de cuidado.


Pequena alteração no assento ejetor.


 O manche ficou um pouco grande, mas nada que custe vidas... Necessário um peso para contrabalançar o kit.


 Um detalhamento da tubulação e do colimador gigante, característico dos migs..


 Aqui o assento e a estrutura co canopy.


Teste para ver como fica após fechado


 Depois de executada a pintura do interior e  assento ejetor eis o resultado



Mascaramento do canopy


 Teste de Pintura em carcaça velha. Após aplicado cor base, o mascaramento fora efetuado com massa de modelar. Eis o resultado. Particularmente não gostei muito.



 Resultado da massinha não ficou de agrado, resolvi executar a camuflagem a mão livre.



Porem errei na tonalidade, a cor não ficou correta, tive de refazer.
Agora sim tons de acordo


Verniz e decais aplicados. Últimos procedimentos, desgaste e verniz fosco.



 Kit Finalizado..

Em primeiro gostaria de agradecer a nosso kamarada Paulão que me doou uma folha de decais. E contribuiu com esta montagem.
Muito Obrigado!!!!

Quanto ao kit, custo beneficiou muito bom, porem deixa a desejar se comparado a seu Irmão F-84 Também da Hobbyboss.
Acredito ter decaído na qualidade pessoal, talvez pela correria do final de ano e alguns erros durante a pintura.
De qualquer forma esta finalizado.. E as falhas aqui cometidas tentarei corrigi-las nas próximas montagens..

Vamos as Fotos.


Profile Seguido












Referencias:

Aerofax - Mikoyan Gurevich MIG-15 - Yefim Gordon

Warbird TECH nº40 -  Mikoyan Gurevich MiG-15 Fagot – Yefim Gordon and Peter Davison

Squadron  Signal Aircraft nº116 - Mig-15 in Action – Hans Heiri Stapfer

Publikace Publications Mig-15 All Variants - Yefim Gordon